sábado, 22 de agosto de 2009

Ops, i did it again

"...eu queria te ver
sentir esse lance
tirar os pés do chão
típico romance
mas tudo é tão difícil
que era mais fácil tentar nos esquecer
e virar só uma ilusão nessa madrugada..."

Eu te amo você toca há uma semana na playlist e não tem previsão de sair.

E agorinha mesmo eu também tô desejando a trilha sonora de Top Model. Saudosismo, a gente vê por aqui :)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Faz melhor: pula

Eu tava aqui pensando com os botões que não existem na minha camisola...

observação: sim, são seis e meia da tarde e eu já estou de camisola. Já sai do trabalho, já dei esporro em filha que não fez tarefa, já proibi internet até 2º ordem, já jantei e tô aqui de camisola escrevendo isso que eu tava pensando.

Eu tava pensando por que, na minha humilde experiência, percebo que os homens são mais abertos que as mulheres na maioria das situações.
Homem vem, conversa, puxa papo, esteja ele interessado ou não em tirar sua roupa depois do papo todo. Me diz você, mas acredito que homem bota menos o pé atrás nessas horas.
Eu digo por mim que sempre analiso se a danadinha da menina é bacana assim mesmo ou tá querendo alguma coisa. Mulher tem um pouco disso, de fazer de você uma aliada ou uma inimiga, nunca uma colega meio termo.
Eu tava pensando também a razão disso. Você pode me ajudar a entender? Não compreendo a lógica, mas sinto a aplicação. Será derivada disso a forma como as pessoas se comportam via internet? Com mais facilidade no diálogo, sem grandes intenções posteriores, só pelo prazer de ter uma boa conversa e a proteção de uma tela entre os dois?
Veja bem, tô reclamando não. Tô só dissecando um pouco a idéia, tô colocando aqui na minha penseira pra ver se fica mais claro. Eu sempre vou insistir em tentar entender por quais razões as pessoas agem como agem e o que faz elas acharem que isso ou aquilo não tem a real dimensão do que tem.
Eu vou tentar entender o porque da ignorância, o porque do desprezo, o porque do interesse, o porque da raiva, da humilhação, da falta de iniciativa. Eu vou buscar entender porque eu me recuso a diferenciar porque de por que de porquê de por quê.
E talvez eu ache a explicação pro fato de que sempre uma situação tem uma música apropriada, pro fato de que sempre uma grande paixão se transforma em uma desilusão (sua, do outro, ou do público que acompanha), pro fato de que eu sempre vou ter 3.839 perguntas misturadas na minha cabeça sem resposta nenhuma.

sábado, 8 de agosto de 2009

A maravilha de se fazer o que gosta

Eu tava aqui dando uma olhadinha e vi que a primeira postagem aqui do Double foi no comecinho de setembro de 2007. Praticamente 2 anos atrás. No dia 05 de setembro de 2007 eu escrevi que tava amargurada por ter que ligar por meu ex-futuro-eterno chefe pedindo meu emprego de volta pela 1º vez. Lembro que tinha saído de um emprego onde fiquei três meses, aprendi um bocado de coisas e me decepcionei na mesma proporção. Voltei pro meu emprego com a certeza de que não devia ter saído e com uma imensa vontade de provar que eu podia supreender.
Consegui. Surpreendi. E no final de abril ouvi as palavras mais doces que alguém pode ouvir de um chefe, quando ele me disse que eu podia fazer o que quisesse que sempre as portas de lá estariam abertas pra mim. Mais uma vez eu fui atrás do que eu achava que me fazia falta e deixei ele, eles lá. Quebrei a cara bonito mais uma vez, dessa vez com mais choro, com mais raiva. E voltei. Voltei de onde, novamente, eu não devia ter saído. Ele me recebeu, me abraçou e disse que minha sala tava lá, vazia desde quando eu tinha saído e que aquilo era a minha cara, que sentia falta de mim, que quase todo mundo sentia falta de mim ali.
Você ai, que ao sair de um emprego teve esclarecidas todas as situações, me explica como funciona? Pprque isso eu ainda não vivenciei e imagino que seja bem melhor do que sair com dúvidas e mais dúvidas do tipo "onde foi que eu não acertei?".
O que eu sei é que coisas mal resolvidas me machucam e ficam remoendo por um bom tempo na minha cabeça. Pouco mais de 8 anos trás eu briguei com uma prima e levou uns 5 anos pra eu parar de sonhar que me desentendia com ela.
Eu até levanto, sacudo a poeira e dou a volta por cima, mas minha falta de habilidade com a vassoura faz sobrar um tiquinho da poeira embaixo do tapete e vez por outra eu me deparo com ela.