quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Faz melhor: pula

Eu tava aqui pensando com os botões que não existem na minha camisola...

observação: sim, são seis e meia da tarde e eu já estou de camisola. Já sai do trabalho, já dei esporro em filha que não fez tarefa, já proibi internet até 2º ordem, já jantei e tô aqui de camisola escrevendo isso que eu tava pensando.

Eu tava pensando por que, na minha humilde experiência, percebo que os homens são mais abertos que as mulheres na maioria das situações.
Homem vem, conversa, puxa papo, esteja ele interessado ou não em tirar sua roupa depois do papo todo. Me diz você, mas acredito que homem bota menos o pé atrás nessas horas.
Eu digo por mim que sempre analiso se a danadinha da menina é bacana assim mesmo ou tá querendo alguma coisa. Mulher tem um pouco disso, de fazer de você uma aliada ou uma inimiga, nunca uma colega meio termo.
Eu tava pensando também a razão disso. Você pode me ajudar a entender? Não compreendo a lógica, mas sinto a aplicação. Será derivada disso a forma como as pessoas se comportam via internet? Com mais facilidade no diálogo, sem grandes intenções posteriores, só pelo prazer de ter uma boa conversa e a proteção de uma tela entre os dois?
Veja bem, tô reclamando não. Tô só dissecando um pouco a idéia, tô colocando aqui na minha penseira pra ver se fica mais claro. Eu sempre vou insistir em tentar entender por quais razões as pessoas agem como agem e o que faz elas acharem que isso ou aquilo não tem a real dimensão do que tem.
Eu vou tentar entender o porque da ignorância, o porque do desprezo, o porque do interesse, o porque da raiva, da humilhação, da falta de iniciativa. Eu vou buscar entender porque eu me recuso a diferenciar porque de por que de porquê de por quê.
E talvez eu ache a explicação pro fato de que sempre uma situação tem uma música apropriada, pro fato de que sempre uma grande paixão se transforma em uma desilusão (sua, do outro, ou do público que acompanha), pro fato de que eu sempre vou ter 3.839 perguntas misturadas na minha cabeça sem resposta nenhuma.

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