terça-feira, 15 de setembro de 2009

he's like the wind

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Eu acabei de ler "Crônicas de quase amor" e comecei "O Nome da Cousa". O 1º que eu li foi o "Minúsculos..." e não achei que alguém fosse capaz de descrever tão bem as dores e as delícias dos sentimentos, das angústias, da dor sem nome que teima em viver ali dentro da gente, de como é bom ter saudade, de como dói ter saudade.
A Fal é assim tão perfeita e imperfeita ao mesmo tempo, é tão sutil e tão verdadeira, tão de jogar na cara, tão clara com suas palavras, que eu tenho medo de ver de perto e achar que é miragem, alucinação.
E é tão estranho esse troço de você falar e quem você não conhece, mas se sente íntima por ter lido seus livros, por acompanhar suas histórias pelo blog. O http://dropsdafal.blogbrasil.com/ foi um dos primeiros blogs do qual eu me tornei leitora assídua, mesmo sem me manifestar, e é o que eu recomendo sempre que alguém pergunta.

Achei por bem falar isso aqui pois eu queria compartilhar esse trechinho que tá lá no http://colunistas.ig.com.br/palavrasdafal/2009/04/27/so-drops-iii/ e que tá no "Crônicas...":

No meio da nossa conversa digo a ele como os homens são volúveis, como seus afetos são precários, como seus medos são profundos e os imobilizam. Brado sobre a imaturidade masculina, sua falta de sensibilidade, sua crueldade. Arremato dizendo que os homens em geral merecem cada segundo da dor e da solidão em que estão metidos, porque muito mais que as mulheres, eles tem pavor de se comprometer com alguém real, pavor de mostrar que são vulneráveis, pavor de demonstrar afeto. Meu Capitão Rodrigo, ao invés de brigar comigo, pois provocar uma briga era o que estava tentando, olha para mim com seus olhos azuis e seu único comentário é “Amém”.

domingo, 6 de setembro de 2009

inhai?

Pois, pois. 2 anos de blog. E olha, teve hora que eu quase não tinha o que falar e hora que ele quase não me foi suficiente, tamanha era a vontade de desabafar.
A verdade é que não é sempre que eu posso usar esse espaço como meu muro das lamentações. Certos nomes não se pronunciam, certas verdades não se publicam. Uma onda repressora sempre vem, de que lado for. E eu que sou fraca e tenho medo de magoar, de machucar, de ofender até os que merecem ser ofendidos, não o faço.
Bem sei que esse aqui é meu espaço e que pelas convenções eu deveria fazer o que quiser, como quiser. Mas não é bem assim. Vivemos num coletivo e engolimos muitos sapos pela causa maior de promover a tranquilidade comum.
Antes eu era mais bocuda, saca? Após o parto das minhas filhas eu encarnei aquele lance meio mulher-loba, cuido da cria e do resto do mundo, vou te morder, nhac! Mas não me beneficiou muito, não. Eu engulo mais desaforo agora e só parto pra briga quando não há mais alternativa. (só saio desse esquema quando tô na TPM, pq aí, minha criança, eu brigo até com a sombra na parede.)
Minha verdade é que talvez eu tenha percebido, e amadurecido, certas ideias, certas "verdades". A gente não muda as pessoas, nem as visões pessoais. Resta mesmo aceitar ou desistir. Ou acostumar, se adaptar.
Sabe aquela história de revista feminina que aconselha a não ligar pro cara? Que se ele não te ligou é pq não quer mesmo nada com você, que é melhor deixar ele vir atrás? Pois ele não quer mesmo, a revista te falou a verdade. É uma bobagem semelhante. Assim como é bobagem eu gastar as teclas do computador com isso.

Mas olha, ficam meus parabéns ao meu blog. Ficam meus parabéns a você que veio aqui e achou bom. Ao que achou ruim. Ao que não achou nada. A você que passa pela minha vida e não fica. A você que nem se arriscou a fazer isso. A você que gastou seus olhos no monitor e não os seus dedos no teclado. Um beijo.