segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Eu acabei de ler "Crônicas de quase amor" e comecei "O Nome da Cousa". O 1º que eu li foi o "Minúsculos..." e não achei que alguém fosse capaz de descrever tão bem as dores e as delícias dos sentimentos, das angústias, da dor sem nome que teima em viver ali dentro da gente, de como é bom ter saudade, de como dói ter saudade.
A Fal é assim tão perfeita e imperfeita ao mesmo tempo, é tão sutil e tão verdadeira, tão de jogar na cara, tão clara com suas palavras, que eu tenho medo de ver de perto e achar que é miragem, alucinação.
E é tão estranho esse troço de você falar e quem você não conhece, mas se sente íntima por ter lido seus livros, por acompanhar suas histórias pelo blog. O http://dropsdafal.blogbrasil.com/ foi um dos primeiros blogs do qual eu me tornei leitora assídua, mesmo sem me manifestar, e é o que eu recomendo sempre que alguém pergunta.

Achei por bem falar isso aqui pois eu queria compartilhar esse trechinho que tá lá no http://colunistas.ig.com.br/palavrasdafal/2009/04/27/so-drops-iii/ e que tá no "Crônicas...":

No meio da nossa conversa digo a ele como os homens são volúveis, como seus afetos são precários, como seus medos são profundos e os imobilizam. Brado sobre a imaturidade masculina, sua falta de sensibilidade, sua crueldade. Arremato dizendo que os homens em geral merecem cada segundo da dor e da solidão em que estão metidos, porque muito mais que as mulheres, eles tem pavor de se comprometer com alguém real, pavor de mostrar que são vulneráveis, pavor de demonstrar afeto. Meu Capitão Rodrigo, ao invés de brigar comigo, pois provocar uma briga era o que estava tentando, olha para mim com seus olhos azuis e seu único comentário é “Amém”.

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