terça-feira, 17 de junho de 2008

Eu não sei se eu sirvo pra mim...

----> Começando um processo longo de desintoxicação mental. Iniciado por Viva o povo brasileiro (brigado amor!!!) e que irá se enveredar por muito outros caminhos, longos e curtos, fáceis e difíceis e desembocará num mínimo de auto-conhecimento.


Nesse exato instante da minha vida, onde fervilham inúmeras e inúmeras perguntas, reina a principal: Será que eu sirvo pra mim mesma???
Pq a questão é a seguinte: vindo de uma infância extremamente repleta de fantasias e uma adolescência idem, eu sempre imaginei muitas e muitas coisas que eu poderia ser, fazer, falar, ouvir, usar, etc. Nunca fui uma pessoa de cortar as próprias asas, isso eu não fui.
A questão do momento é saber se essa grande montanha de pensamentos e sonhos e realidades imaginadas me serviu/serve de alguma coisa, se me impulsionou/impulsiona a ser e/ou fazer diferente.
Eu sinto que chega um momento de definição, de repensar as posturas e atitudes, de repensar o quanto eu sou importante para as pessoas e para mim mesma. Um tempo de enxergar no quê eu estou me desgastando em vão. Um tempo, principalmente, de saber dizer não a mim mesma. Pq, enquanto uma multidão de mulheres se punem por se cobrarem demais, eu me permito demais. Eu me permito sonhar demais, imaginar demais, e, até, sofrer demais.

O processo começou e eu desejo realmente que ele seja satisfatório, que eu olhe para trás e enxergue uma mudança positiva, um amadurecimento. Pq, por mais que eu queira, meu toque de celular não pode ser Cyndi Lauper pra sempre. Pq certas coisas perdem a graça enquanto outras tomam vida. Pq a gente desencanta de certas pessoas enquanto se encanta por outras.

Tudo na vida é um ciclo, e o exemplo maior da roda gigante não me deixa mentir, nem fugir do destino. As coisas vão e vêm, sobem e descem, melhoram e pioram.

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