segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Vou ter que esperar quanto ainda...

Nem era pra ser um post assim tão pra baixo, mas fazer o quê, né?
Tem certas horas que o inferno astral se instala de uma forma que chega a pendurar as calcinhas no box do banheiro.
Daí que dá pra elencar uma série de problemas, dos mais sérios aos mais superficiais. Tem mãe doente, crise no casamento, mudança indefinida do apartamento. Tem dieta que não faz efeito, sentimento de culpa por não estudar pra especialização, sentimento de culpa por não estudar com as meninas, trabalho sendo feito nas coxas. E tudo isso temperado por uma TPM que insiste em me visitar religiosamente, mês a mês.
Tá foda.
Parece que tem épocas que tudo faz questão de dar errado pra você. Até as coisas aparentemente boas soam com um toque de ironia, só pra te lembrar que você tá na merda.
Nada faz sentido, todo mundo te despreza e você nunca mais vai usar 40!
Você chega naquele finzinho de túnel onde a conquista alheia te dói e você pergunta: eu também não mereço?
Uma vontade de dizer o que parece ser verdade no momento. Uma vontade de mandar as obrigações pro inferno (Tá lá abraça o capeta, não é assim que dizem?).
E ficar sozinha. Que eu não sei mais o que é isso.
Que eu também não sei como se aplicam os porquês, por quês, porques e por ques, pq até a reforma ortográfica resolveu aprontar comigo e não simplificou a única regra que não entra na minha cabeça de jeito nenhum.

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