quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Voltando....

Bom, adoraria dizer que meu sumiço se deve a uma série de implecações no trabalaho, questões pessoais, blá blá blá... mas não... sumi porque deve ser da minha natureza viver sumida, aff...

Voltei, gente! Voltei, meus três leitores imagináriooooooos.

Da última vez que eu escrevi para cá, passaram-se, por baixo, uns mil anos-luz. Muita coisa mudou: meu endereço, meu peso, meu humor, minhas expectativas, meus planos, minhas idéias, meu relacionamento com o mundo, meu relacionamento com minha mãe, meu relacionamento com marido, com família, meu jeito de entender certas coisas que antes eu me recusava a aceitar... Quase tudo mudou, babe... E isso é ótimo. Sempre gostei da mudança e de tudo o que ela implica na minha vida. A eminência de uma mudança me deixa enlouquecida e eu adoro quando o que era novinho novinho começa a fazer parte da rotina, até, claro, a nova necessidade de mudança se instalar. E eu começar a ficar depressiva e procurar mil razões e querer parar tudo e descer e começar de novo e fazer diferente e dar um basta e aafff...
A diferença é que, dessa vez, não tem a opção "pára-tudo-que-eu-quero-descer-agora-já-tchau". Não mesmo, de verdade. Dessa vez tem uma pessoa a mais envolvida no processo, uma pessoa que eu nem conheço, só vi de ultrassom, mas que vai fazer toda a diferença na hora dos momentos de descontrole. Uma maluca como eu não muda por causa da gravidez (será?), mas o que eu mais gosto de pensar a respeito do meu filho é que com ele vai ser uma coisa diferente a cada dia. E quando eu digo diferente é diferente mesmo, de coisas boas e outras nem tão assim. Tipos: gritinhos, sorrisos, primeiros ah, mámá, aga e as primeiras birras, as primeiras (e segundas e terceiras e quartas e infinitas) trelas, as saias justas, o primeiro aperreio por causa de uma gripe. E nos dias de total marasmo (esses dias existem quando se tem criança em casa, amiga?) eu vou pode simplesmente encher ele de beijos e abraços e vamos ouvir música juntos e ler histórias e pintar e desenhar a parede (sim, na nossa casa, ele vai ter uma parede só dele) e cortar papel e fazer pipoca de microondas e comer chocolate (mas só um pouquinho) e passear na praça e tanta coisa, tanta opção, que dá vontade de fazer uma lista de tudo, só para ter certeza que não vamos perder nenhum momento juntos.

Bom, mas listas já é uma outra história, fica para a próxima...

Não dápara resistir... Lista é uma coisa louca de se fazer, a-d-o-r-o!

Então, para inaugurar o momento listas-descontroll, lá vai a primeira:

As coisas boas de se estar grávida (tirando o óbvio de se ter uma coisinha sua e dele dentro da sua barriga):

1. A fila preferencial (confesso, adoro)
2. Quando você vê sua barriga se mexendo de um jeito muiiiiiiiiiiiito sinistro e você pensa: "meu filho"!
3. Quando perguntam o nome do seu filho, você responde e todo mundo acha lindo, menos as pessoas cafonas, sem graça, clichês e chatas, claro...
4. Quando as pessoas que você ama falam do seu filho como se ele já estivesse aqui do lado de fora;
5. Quando as pessoas que mal te conhecem perguntam genuinamente como seu filho e você estão;
6. Quando você vai numa loja infantil e descontrola geral e seu marido sequer questiona a quantidade de roupas que você está levando;
7. Quando você vai na cidade comprar o enxoval e já sabe muito bem qual roupa fica melhor no seu bebê;
8. A fila preferencial;
9. Pensar que seu filho vai ser um cara bacana, um sujeito honesto, ético e com um excelente gosto musical graças, em grande parte, a você e ao pai dele;
10. Imaginar todas as coisas que você vai poder ensinar a ele;
11. Perceber que ele se agita todo quando o pai fala pertinho dele;
12. Perceber que o pai dele fica todo orgulhoso quando você conta isso para as pessoas;
13. Ficar bem gordinha e ainda assim ele te dizer que você tá linda;
14. Todos os paparicos que você recebe desde o dia em o exame de betahcg dá positivo;
15. O carinho dos priminhos dele com a sua barriga;
16. A fila preferencial...

Tinha muito mais coisa, mas, sei lá... uma coisa boa de ser grávida é a prerrogativa de poder interromper qq coisa que se faça, alegando estar cansada demais para isso.

Um comentário:

Anônimo disse...

uhuhuhuhuhuhu
ela voltou!
e ela tá linda!
e esse bucho tá lindo!
e ela não vai dar chocolate mas eu vou dar!
hahahahaha
vem logo, Dudu!