sexta-feira, 2 de maio de 2008

Dos 10 anos de Recife e da banda tudibom da cena pernambucana



Quem me conhece sabe: nunca curti muito essa história de ter vindo morar em Recife. Por muito tempo isso foi motivo de revolta, por ter deixado, na minha percepção, muita coisa boa pra trás. Realmente deixei grandes amigas, grandes realizações lá em Fortaleza, mas eu não me permitia imaginar as coisas e pessoas boas que me esperavam na "Veneza brasileira".


De cara odiava tudo: a violência, o sotaque, as ruas com poucos retornos, a loucura em torno do vestibular, do carnaval e tantas outras coisas que eu listava sem pudor algum. No colégio só não virei a "estranha" porque algumas pessoas fofas e queridas perceberam a tempo que aquele abuso era só a carapaça que eu tinha desenvolvido com a situação.


Entrando na faculdade ficou tudo mais bonito de se ver. Carnaval aqui não é mais opção, é obrigação. As pessoas, a diversidade.


Só não dei sorte com os pernambucanOs. Tudo bem que não tive muito tempo pra fazer a seleção, pra conhecer diversos exemplares masculinos na cidade. Mas só dei azar, sério mesmo!


Mas pq eu tô falando tudo isso??? Pq existem muitas coisas em Pernambuco que eu gosto. Muitas pessoas, muitas manifestações, muitos sons. E dentre os sons existe um que eu gosto, gosto muito. Acho a sonoridade ótima, deliciosa de ouvir. Acho as letras despretensiosas, sinceras. Adoro os vocais e os arranjos. As inserções criativas. O som do Eddie é muito, muito bom. Cabe perfeitamente nas mais variadas situações. Fim se semana, fossa, comemoração.











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